Laboratório de Arqueobotânica e Paisagem, Museu Nacional, UFRJ

Projetos

Arqueobotânica em Formação

O projeto de extensão “Arqueobotânica em Formação” tem como principais objetivos oferecer capacitações em disciplinas arqueobotânicas, formando pessoal habilitado para atividades profissionais de pesquisa, consultoria e fiscalização ambiental, assim como divulgar pesquisas relacionadas à Arqueobotânica e debater e difundir a importância da Arqueobotânica para a sociedade contemporânea, em termos de políticas públicas e preservação ambiental.O projeto é voltado principalmente para estudantes do ensino superior (graduação, especialização, mestrado e doutorado), profissionais das disciplinas de Arqueologia, Biologia, História, Geologia, Engenharia Florestal ou outras áreas de interesse, profissionais que atuem em atividades ou instituições de proteção e gerenciamento dos patrimônios cultural e ambiental e para o público em geral através de redes sociais.

Compõe o projeto os Cursos de Extensão “Iniciação à Antracologia e à Anatomia do Lenho” e “Iniciação à Arqueobotânica”, além de ações de divulgação científica em Arqueobotânica, como palestras e produção de conteúdo para as redes sociais.

Coordenação: Prof.ª Dr.ª Rita Scheel-Ybert.

Arqueologia Viva

O projeto de extensão “Arqueologia Viva: Passado, Presente e Futuro no Museu Nacional” tem como principais objetivos difundir linhas de pesquisa relacionadas à Arqueologia Brasileira e incentivar a busca pela preservação de sítios arqueológicos e do patrimônio histórico e cultural brasileiro, estimulando o interesse e o investimento na popularização da ciência e em pesquisas científicas voltadas à Arqueologia Brasileira. O projeto é voltado principalmente para estudantes do ensino básico e para profissionais da educação atuantes ou em formação, em especial estudantes e profissionais do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), a escola parceira do projeto. Além disso, o projeto possui ações voltadas ao público em geral, através de cursos e postagens nas redes sociais. Para estudantes do ensino básico são oferecidas oficinas presenciais e cursos online apresentando o trabalho de arqueólogas e arqueólogos e alguns de seus objetos de pesquisa, organizados em quatro temáticas específicas:

● Os primeiros construtores: Os Sambaquis são monumentos funerários construídos por povos nativos que habitaram a costa do Brasil há milhares de anos atrás. Nessa oficina os alunos estudam quem foram essas populações, suas práticas cotidianas e rituais, conhecem seus instrumentos de pedra  e experimentam um pouco de sua cultura.

● Panelas de barro e vasilhas ancestrais: No território que hoje é o Brasil já viveram diferentes sociedades. Alguns deles produziram diversos utensílios em cerâmica, que sobreviveram até os dias de hoje e são pesquisados por arqueólogas e arqueólogos. Nessa oficina os alunos estudam sobre grupos indígenas do passado, especificamente os ceramistas, abordando aspectos de sua diversidade, cotidiano, universo sagrado e conhecendo as vasilhas que produziram.

● Histórias em volta da Fogueira: A partir de um pedaço de carvão podemos descobrir qual árvore foi queimada e estudar sua origem, espécie, tamanho e condições no momento da queima. A arqueologia utiliza essas informações para compreender práticas humanas relacionadas ao mundo vegetal, principalmente através da análise de fogueiras escavadas em sítios arqueológicos e dos carvões que se espalharam a partir dessas fogueiras. Nessa oficina os alunos estudam como fragmentos de carvão fornecem informações sobre meio ambiente e comportamento humano no passado.

● Plantas de comer, de curar e de rezar : Dentro de cada planta existem estruturas microscópicas muito resistentes, que sobrevivem mesmo depois que a maior parte do vegetal se foi. Essas estruturas são encontradas em artefatos utilizados no preparo de alimentos, bebidas e remédios que foram consumidos pelas pessoas no passado (e até nos dentes dessas pessoas!), e quando estudadas permitem identificar aquelas plantas. Nessa oficina os alunos conhecem esses microvestígios e como eles podem auxiliar as arqueólogas e arqueólogos em estudos sobre dieta, produção de alimentos e outras práticas dos povos do passado.

Para profissionais da educação atuantes ou em formação, são oferecidos os cursos “Arqueologia do Rio de Janeiro” e “Arqueologia Brasileira para professores: ciência, transdisciplinaridade e práticas de ensino”. Também faz parte do projeto o curso “Arqueologia da REBIO Guaratiba e do Rio de Janeiro”, voltado especificamente aos profissionais da Reserva Biológica Estadual de Guaratiba e parceiros. Para saber mais sobre essas ações, acesse nossa página Cursos.

Para saber mais sobre o projeto e as atividades que já foram realizadas, confira o nosso vídeo de apresentação do projeto.

Coordenação do Projeto: Bel.ª Taís Cristina Jacinto Pinheiro Capucho